AVALIANDO OS PNEUS BRIDGESTONE

Revisado em: 03/03/2018 | Categoria: Avaliações
Diário de Motocicleta

Quando comprei minha Honda Shadow 600 2001 (em meados de 2007), ela veio com um pneu traseiro Bridgestone Exedra 180/70/15, diferente do recomendado pelo fabricante que era 170/80/15.

Não é muito aconselhado mudar o tipo do pneu recomendado, porém é uma pratica comum experimentarmos outras marcar, larguras e perfis diferentes, na maioria das vezes maiores.



O efeito colateral desta troca refletiu diretamente na falta de aderência da Shadow 600, principalmente em dias de chuvas, quando a roda traseira patinava a qualquer passada em faixas brancas ou poças d’água.

Isso ocorria por conta de uma faixa central de borracha de aproximadamente uns três dedos sem ranhuras e composição mais dura do pneu Bridgestone.

Toda a atenção era pouco, porém a durabilidade do pneu ia longe.



Em 2011, quando fui rodar pela primeira vez a Cordilheira dos Andes, tratei de trocar a Honda Shadow 600 carburada por uma Suzuki V-Strom 650, que vinha de fábrica com um pneu Bridgestone, o que me deixou em uma zona de conforto por já ter rodado bastante com ele.

Neste caso, estava em jogo a mudança de estilo de moto (custom x big trail), a tecnologia (carburada x injeção eletrônica) e o desafio de uma grande viagem de moto, onde percorreríamos mais de 13.000 km.

Por conta de garantia da moto, precisei rodar em 30 dias cerca de 5.000 km para estar quite com as revisões e poder partir sem problemas... e assim foi feito.



Com uma moto de maior cilindrara e torque, carregado com Baús GIVI e garupa, parti para uma volta pelo Paraguai, Bolívia, Peru, Chile e Argentina, onde 90% do trajeto foi percorrido sobre asfalto e 10% em areia.



Na volta, então com 18.500 km rodados, o pneu Bridgestone Trail Wind 152 150/70/17 estava bem desgastado, com alguns pedaços “ralados”, porem sem expor a trama de aço do pneu. Acredito que ainda tinha uns 500 km de borracha para queimar, o que poderia atingir a casa dos 19.000 km – um excelente custo benefício apesar da pouca aderência, exigindo maior habilidade de pilotagem, principalmente com uma moto sem ABS (V-Strom modelo 2011).

Quanto ao pneu dianteiro, o Trail Wind 101 110/90/19 durou os esperado “duas trocas traseiras para uma dianteira”, chegando a rodar quase 35.000 km.



A troca deste jogo se seu por um Michelin Anakee 2 150/70/17, mas avalio o mesmo em um próximo artigo.


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