Entenda o Proj. Caminho do Peabiru



Diário de Motocicleta

Eu ainda estava publicando dicas sobre o roteiro para Salvador feito no ano anterior, até que o meu telefone tocou.
Do outro lado da linha uma voz feminina queria falar com o resposnável pelo Diário de Motocicleta, e saber se eu já havia uma próxima aventura em vista.

Achei legal alguém me ligar para peguntar isso! E quando respondi que tinha alguns roteiros na cabeça, ela começou a se paresentar, dizendo que havia acompanhado o nosso Proj. Êxodo de Moto, e que falava por parte do Salão Duas Rodas - a ideia de divulgar o 11º Salão Duas Rodas de 2011 começava ali.

Bastou uma reunião para eles aprovarem o roteiro que era quase uma lenda urbana de tão incrível.
Há tempos eu pesquivasa um caminho que teria sido contruído pelos INCAS, ligando o Litoral do Peru ao Litoral do Brasil, mais precisamente em São Vicente/SP.

O Caminho do Peabiru, que foi construído por INCAS e Índios Guaranis, serviu em meados de 1.500, como vias de acessos para Portuguese, Espanhóis, Bandeirantes e Paulista continetne a dentro, e este trânsito transformou o caminho "de Índio" em muitas ruas, avenidas e estradas que podemos hoje rodar.

Cruzamos o Paraná, Paraguai, Bolívia, Peru, Chile e Argentina, passamos pelo Lago Titicaca, motocamos a Cordilheira, conhecemos Machupicchu e vimos o Ocêano Pacífico.

Esta aventura terminou com a exposição da nossa moto no Salão Duas Rodas daquele ano, o que atraiu ao nosso stand, muitos apaixonados por viagens de moto que acompanharam nossa trip e, com alegria, passaram para nos dar um abraço.

MUSEU SETE QUEDAS

Cidade: Guaíra/PR | Categoria: Passeios
Postado em: 28/10/2011
Diário de Motocicleta

Depois de visitarmos a Igreja de Pedra Nossa Sra. Do Perdão, descendo algumas quadras chegamos no Museu Sete Quedas que conta um pouco as maravilhas que não existem mais.

Nesta região de Guaíra havia uma série de cachoeiras chamadas Sete Quedas que foram submersas por conta da construção de Itaipu. Hoje, as margens do Rio Paraná são bem diferentes, pois, mesmo distante cerca de 190 km, o Lago de Itaipu subiu o nível das águas por quilômetros e quilômetros e acabou com essa maravilha, mas que ainda pode ser apreciada numa foto gigante em um dos aposentos do Museu.

Além disso, pode ser visto alguns animais da região em um mini museu de ciências naturais, de espécies capturadas nas redondezas, além de peças de mais de 2000 anos que comprovam a existência de civilizações primitivas e mais recentes, como a Cruz de Caravaggio, primeira peça fundida no século XVI como símbolo das Missões, com mais de 400 anos e outras memórias da passagem dos espanhóis por esta região.

O Museu Sete Quedas foi fundado no ano de 1956 pela família Matsuyama e com a inauguração da nova sede, Yoshico Matsuyama, esposa de Shingiro finalmente oficializou o repasse de seu acervo particular para o município em 2006.

O Museu é modesto, mas vale a visita e fica na Avenida Sete de Setembro, 22, com visitação de terça-feira a sábado das 9h às 12h e das 14h às 17h. Domingo e feriado das 14h às 17h. A entrada é franca.

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