Entenda o Proj. Vulcões Andinos



Diário de Motocicleta

Esta aventura, nos colocou para rodar a Cordilheira dos Andes em busca de alguns vulcões da América Latina.

Durante o planejamento, identificamos tantos vulcões, que seria inviável fazer um roteiro completo em apenas 50 dias (prazo geralmente usado nos projetos em parceria com o Salão Duas Rodas), então a solução foi dividir em duas etapas.

Partimos em Agosto de 2015 rumo a Colômbia, cruzando a Bolívia, Peru e Equador, voltando pelo Norte do Chile, atravessando o Chaco Argentino até voltar para casa.

Subimos alguns vulcões, passamos por vários perrengues e terminamos a aventura novamente no Anhembi, expondo a nossa moto no stand da GIVI do Brasil, e com apresentações de Palestras no Auditório Orquídea durante o 13º Salão Duas Rodas.

Sem sombra de dúvida, essa viagem foi a mais desafiadora e que nos proporcionou um maior contato com milhares de apaixonados por viagens de moto.

RODANDO A AVENIDA DOS VULCÕES

22º dia de viagem
Cidade: Quito/EQ | Categoria: Diário do Piloto
Postado em: 22/8/2015
Diário de Motocicleta

O dia de hoje prometia mais estrada, mas desta vez uma curta distância, apenas 200 km até a cidade de Quito, cruzando a Avenida dos Vulcões.
Na verdade trata-se da Ruta 35 que motocamos ontem, mas como ela corta o Equador e passa ao lado dos principais vulcões do país, tem esse nome mesmo sendo uma rodovia.

Assim que saímos do hotel, já era possível avistar o Vulcão Chimborazo, com impressionantes 6.310 m de altura.

Ele é o vulcão mais alto do país, e por estar próximo à Linha do Equador, seu cume é o ponto mais distante do centro da Terra e o ponto mais perto do Sol, embora o Everest seja a montanha mais alta do mundo, com 8.848 metros.

Sua última erupção aconteceu a mais de 10.000 anos e os Incas o chamavam de Pai – Chimborazo na língua Quechuá.

Seguindo pela Ruta 35, bem próximo nos deparamos com o Vulcão Carihuairazo, com seus 5.020 m de altitude e tão dormente quanto o seu vizinho.
Em Quechuá seu nome quer dizer “o homem, o vento e a neve”.

Passamos pelo Vulcão Tungurahua, medindo 5.023 m, mas não foi possível sequer fotografá-lo, pois além de ficar um pouco afastado da estrada, estava completamente encoberto por nuvens.

Depois de uns 100 km nos deparamos com o impressionante Vulcão Cotopaxi que acabou de acordar de um sono de mais de 150 anos e que colocou as autoridades do Equador em estado de alerta.

Mais de 1.000 pessoas foram retiradas de suas casas enquanto vários tremores eram sentidos na região.

Com seus 5.897 m de altura e 50 km de distância da Capital Quito, o Cotopaxi é considerado um dos vulcões mais ativos da América do Sul, e tem registrado mais de 50 erupções nos últimos 200 anos.

Uma das maiores preocupações são as avalanches e enxurradas que seu pico nevado pode causar no caso de uma erupção.

Foi incrível passar pela estrada repleta de cinzas que estão sendo expelidas há duas semanas... uma pena o pico estar encoberto por nuvens, garantiriam fotos muito melhores.

Ainda passamos na frente de Vulcões como o Iniliza Sur e Norte, Corazón, Rumiñahui, Pasochoa e Antisana, mas falaremos deles mais pra frente.

Agora em Quito, subiremos o Vulcão Guagua Pichincha e conheceremos o Centro Histórico nos próximos dois dias.

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