Entenda o Proj. Rodando as Cidades da Copa



Diário de Motocicleta

Quem me conhece sabe que eu não sei quantos caras jogam no gol... só para ter uma ideia do grau de importância que o tema futebol tem na minha vida, mas ai você deve estar se perguntando, que raios de projeto é este então?

Bom, há tempos nós sonhávamos em viajar pelo Brasil, na verdade, o plano sempre foi conhecer primeiro o nosso país, para só então sair em viagem pelo mundo.

Quebrar a cabeça montando um roteiro que cruzasse as cinco regiões foi um desafio superado, quando anunciaram a Copa do Mundo no Brasil.
O evento caiu como uma luva, já que distribuiram os jogos pelos quatro cantos do país.

Agora eu tinha um roteiro, e bastou um pouco de logística para traçar os mapas de uma volta completa, em sentido anti horário, saindo de São Paulo, subindo para Brasília, depois Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Natal, Fortaleza, Manaus (seis dias navegando o Rio Amazonas e depois descendo a BR-319), Cuiabá, Porto Alegre e Curitiba.

Vimos muitas Arenas ainda em construção, muita obra que até hoje não foi entregue, e nos tornamos os únicos turistas a visitar os 12 Elefantes Brancos erguidos/reformados para a Copa do Mundo.
Política a parte, focamos no turismo que estas 12 cidades "sede da copa" oferecem aos turistas, com ou sem um evento deste porte.

Em parceria pela 2ª vez consecutiva com o Salão Duas Rodas, nossa trip pelo Brasil terminou com a nossa moto mais suja do que nunca, em exposição no Anhembi, onde mais uma vez tivemos o prazer de receber o abraço dos amigos e escutar incríveis relatos de viajantes de moto.

ENTRANDO NO MATO GROSSO

46º dia de viagem
Cidade: Cuiabá/MT | Categoria: Diário do Piloto
Revisado em: 30/08/2017
Diário de Motocicleta

O roteiro destes últimos dias reune dicas interessantes principalemten aos amigos que seguem para  Machu Picchuo via Acre, pois é possível motocar distâncias boas, em ritmo confortável e na luz do dia.

Percorrendo sentido contrário (rumo ao Sul), seguimos de Vilhena/RO até Cuiabá/MT que localiza-se no centro da América Latina, e serve de referência para motociclistas que vem da região Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil.

Esse trecho está perfeito e mais uma vez nos surpreendeu por conta da natureza exuberante ao longo do caminho.

A BR-364 percorrida em Rondônia já apresentava muitas árvores formando corredores naturais, mas em Mato Grosso, essa vegetação é muito mais constante e as curvas mais abertas, com a diversão extra de subir e descer colinas que tornam a viagem ainda mais emocionante.

O único senão ficou por conta das altas temperaturas, onde às 10h da manhã já era possível sentir o bafo quente entrando pelas mangas da jaqueta, e nos fazendo cozinhar como em um microondas.

Por incrível que pareça, com o capacete fechado a sensação térmica era menor, já que o vento quente não batia diretamente no rosto - fica a dica.

Convêm dar uma parada como fizemos por volta do meio dia, quando o Sol a pino arde ainda mais, mesmo no Inverno.

Os últimos 100 km antes de chegar à Cuiabá são alucinantes tanto em relação a qualidade do asfalto, como no traçado da pista, mas cuidado com a Serra da Mangabeira passando Cárceres. Ela é curta, cerca de 4 km, mas muito íngreme e com curvas fechadas, então, não entorte o cabo.

Nossa chegada foi conturbada uma vez que passamos pela cidade de Várzea Grande/MT que encontra-se completamente em obras para o jogos da Copa 2014. O transtorno no trânsito requer muita paciência, principalmente na hora do rush.

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