Entenda o Proj. Rodando as Cidades da Copa

Quem me conhece sabe que eu não sei quantos caras jogam no gol... só para ter uma ideia do grau de importância que o tema futebol tem na minha vida, mas ai você deve estar se perguntando, que raios de projeto é este então?
Bom, há tempos nós sonhávamos em viajar pelo Brasil, na verdade, o plano sempre foi conhecer primeiro o nosso país, para só então sair em viagem pelo mundo.
Quebrar a cabeça montando um roteiro que cruzasse as cinco regiões foi um desafio superado, quando anunciaram a Copa do Mundo no Brasil.
O evento caiu como uma luva, já que distribuiram os jogos pelos quatro cantos do país.
Agora eu tinha um roteiro, e bastou um pouco de logística para traçar os mapas de uma volta completa, em sentido anti horário, saindo de São Paulo, subindo para Brasília, depois Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Natal, Fortaleza, Manaus (seis dias navegando o Rio Amazonas e depois descendo a BR-319), Cuiabá, Porto Alegre e Curitiba.
Vimos muitas Arenas ainda em construção, muita obra que até hoje não foi entregue, e nos tornamos os únicos turistas a visitar os 12 Elefantes Brancos erguidos/reformados para a Copa do Mundo.
Política a parte, focamos no turismo que estas 12 cidades "sede da copa" oferecem aos turistas, com ou sem um evento deste porte.
Em parceria pela 2ª vez consecutiva com o Salão Duas Rodas, nossa trip pelo Brasil terminou com a nossa moto mais suja do que nunca, em exposição no Anhembi, onde mais uma vez tivemos o prazer de receber o abraço dos amigos e escutar incríveis relatos de viajantes de moto.
TEATRO AMAZONAS
Postado em: 13/9/2013

A história do Teatro Amazonas inicia-se em 1881, quando o Deputado A. J. Fernandes Júnior apresentou o projeto para a construção de um teatro em alvenaria, na cidade de Manaus.
Manaus vivia o auge do Ciclo da Borracha e era uma das mais prósperas cidades do mundo, embalada pela riqueza advinda do látex da seringueira, produto altamente valorizado pelas indústrias europeias e americanas.
A pedra fundamental foi lançada em 1884 e foram trazidos arquitetos, construtores, pintores e escultores da Europa para a realização da obra.
A decoração interna ficou ao encargo de Crispim do Amaral, com exceção do Salão Nobre, área mais luxuosa do prédio, entregue ao artista italiano Domenico de Angelis que abusou das características barrocas, destacando-se a pintura do teto, denominada "A Glorificação das Bellas Artes na Amazônia".
O teatro possui toda uma diversidade de ambientes concebidos com diferentes materiais. É sem dúvida o mais importante prédio da cidade, não somente pelo seu inestimável valor arquitetônico, mas principalmente pela sua importância histórica, uma prova viva da prosperidade e riqueza vividos na fase áurea da borracha.
Hoje, o Teatro Amazonas volta à cena cultural e promove apresentações com as recém-criadas Companhia de Dança, Coral e Orquestra Filarmônica do Amazonas, se tornando novamente referência para espetáculos regionais, nacionais e internacionais.
A sala de espetáculos do teatro tem capacidade para 685 pessoas, distribuídas entre a plateia e os três andares de camarotes.
Destacam-se os ornamentos sobre as colunas do pavimento térreo, com máscaras em homenagem à dramaturgos e compositores clássicos famosos, como Carlos Gomes, Rossini, Mozart, Verdi, Chopin e outros.
Sobre o teto abobadado estão afixadas quatro telas pintadas em Paris pela Casa Carpezot (a mais tradicional da época ), onde são retratadas alegorias à música, dança tragédia e uma homenagem ao grande compositor brasileiro Carlos Gomes.
Do centro, pende um lustre dourado com cristais, importado de Veneza, que desce até o nível das cadeiras para a realização de sua manutenção e limpeza. Destaca-se ainda na sala de espetáculos a pintura do pano de boca do palco, de autoria de Crispim do Amaral, que faz referência ao encontro das águas dos rios Negro e Solimões.
Horário de Funcionamento: segunda a sábado das 9h às 17h. Ingresso: R$ 10 por pessoa, com direito a acompanhamento de guia.
Endereço: Rua Tapajós, s/nº - Praça São Sebastião, Centro.