Entenda o Proj. Rodando as Cidades da Copa
Quem me conhece sabe que eu não sei quantos caras jogam no gol... só para ter uma ideia do grau de importância que o tema futebol tem na minha vida, mas ai você deve estar se perguntando, que raios de projeto é este então?
Bom, há tempos nós sonhávamos em viajar pelo Brasil, na verdade, o plano sempre foi conhecer primeiro o nosso país, para só então sair em viagem pelo mundo.
Quebrar a cabeça montando um roteiro que cruzasse as cinco regiões foi um desafio superado, quando anunciaram a Copa do Mundo no Brasil.
O evento caiu como uma luva, já que distribuiram os jogos pelos quatro cantos do país.
Agora eu tinha um roteiro, e bastou um pouco de logística para traçar os mapas de uma volta completa, em sentido anti horário, saindo de São Paulo, subindo para Brasília, depois Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Natal, Fortaleza, Manaus (seis dias navegando o Rio Amazonas e depois descendo a BR-319), Cuiabá, Porto Alegre e Curitiba.
Vimos muitas Arenas ainda em construção, muita obra que até hoje não foi entregue, e nos tornamos os únicos turistas a visitar os 12 Elefantes Brancos erguidos/reformados para a Copa do Mundo.
Política a parte, focamos no turismo que estas 12 cidades "sede da copa" oferecem aos turistas, com ou sem um evento deste porte.
Em parceria pela 2ª vez consecutiva com o Salão Duas Rodas, nossa trip pelo Brasil terminou com a nossa moto mais suja do que nunca, em exposição no Anhembi, onde mais uma vez tivemos o prazer de receber o abraço dos amigos e escutar incríveis relatos de viajantes de moto.
UM DIA BRANCO E FRIO...
Cidade: Guaíra/PR | Categoria: Diário do Piloto
Postado em: 23/9/2013
O esforço feito na BR-319 ainda cobra seu preço, meu ombro esquerdo e as pernas doem diariamente e nesta manhã a tensão de pilotar na chuva os fazia doer muito mais.
Depois de longos dias de Sol e calor, experimentamos uma temperatura mais baixa e com chuva na saída de Campo Grande/MS com destino à Foz do Iguaçu/PR.
Os primeiros quilômetros foram bem chatos e tensos, tanto pela chuva, como a forte neblina que cobria a cidade, e como não podia faltar... caminhões na pista.
Passados cerca de 60 km a chuva e a neblina cessaram e foi possível ligar as câmeras para filmar uma estrada espetacular... a BR-163 está um tapete, com grande parte recapeada e ainda sem pintura.
Os trechos antigos ainda são fáceis de rodar forte e cheguei a acreditar que chegaríamos em Foz ainda de dia, mas a temperatura foi caindo cada vez mais e nos castigando.
Quando chegamos a Caarapó paramos para abastecer e o frio já nos congelava.
Foi o tempo de colocar a segunda pele e seguir viagem de olho no tempo... tanto no céu quanto no relógio. As nuvens cinza que nos acompanhavam a 300 km não davam sinal de alívio e a tarde passava mais rápido que os km.
Não havia tantos caminhões como no dia anterior, mas as ultrapassagens não eram tão fáceis por conta das colinas íngremes e curvas fechadas... somando a falta de faixas na pista... o relógio ganhava a corrida.
Quando chegamos à Guaíra, divisa entre Paraná e Mato Grosso, as recordações da nossa primeira viagem internacional em 2011 – Caminho do Peabiru – vieram à tona quando passamos por ela.
Quando passamos a divisa perdemos uma hora por conta do fuso; o frio e o cansaço abortou a ideia de seguir até Foz do Iguaçu (ainda faltavam 260 km) e sendo assim, nos hospedamos no mesmo hotel de dois anos atrás.
Amanhã correremos contra o prejuízo.