Entenda o Proj. Antes do Fim do Mundo... e um pouquinho além.



Diário de Motocicleta

Você ceramente se lembra que o mundo ia acabar em 2012 por conta do Fim do Calendário Maia, certo? Então, qual era a melhor época para ir até o Fim do Mundo?

Com essa sacada, eu e a Elda partimos rumo ao Ushuaia em meados de Dezembro de 2012, carregados de ansiedade em cruzar a Patgônia e ver o Pôr do Sol no dia 22 de Dezembro - Dia do Fim do Mundo, en directo del Fin del Mundo.

Acontece que na altura de Floripa a Elda adoeceu, o que nos fez voltar para casa para deixa-la
No dia seguinte voltei para estrada afim de cumprir os contratos feitos com nossos parcerios.

Foi a primeria vez que viajei sozinho, e a loucura veio com a ausência da Elda, que durante oito meses planejou cada passo daquela aventura e agora, não estava mais comigo.

Os Ventos Patagônicos e o Rípio foram vencidos, vi pinguins, neve, viajei com a luz do Sol até as 23h, e não vi o Pôr do Sol no dia 22, por que estava chovendo, mas eu estava lá... no fim da RUTA 3 - eu desci por ela, e subi a RUTA 40, curtindo cerca de 850 km de rípio.

Apesar da companhia de muitos amigos, chorei sozinho por passar as festas de Fim de Ano longe da minha filha, por não estar com a Elda no dia do seu aniversário, e por vezes, atônito diante das tantas coisas que descobrimos sobre nós mesmo, quando estamos no mundo sem ninguém.

AS CORES DE CAMINITO

Cidade: Buenos Aires/AR | Categoria: Passeios
Postado em: 1/3/2013
Diário de Motocicleta

O que às vezes poucos sabem é que o "Caminito" é apenas uma rua do Bairro La Boca, mas as quadras e ruas adjacentes formam um cenário único que deve ser visitado.

A rua mais famosa e colorida do bairro reúne diversos artistas e pintores que vendem e expõem seus trabalhos.

A área é composta por casas típicas de "La Boca", com paredes de zinco pintadas em cores diferentes e que formam quarteirões por ruas sinuosas, isso porque  estas ruas seguem o curso de um antigo riacho que correu até meados do século XX.

Até 1920, por esta rua passava o trem que ia até cidade de La Plata, no sul de Buenos Aires.
Por volta de 1928 à ferrovia fechou e o terreno foi abandonado por mais de vinte anos até que na década de 1950, o morador Arturo Carrega decidiu recuperar e limpar a área junto com um grupo de moradores, dentre eles, o famoso pintor Boquense Benito Quinquela Martín, que batizou a rua como “Caminito” pelo título do popular tango de 1926, dos autores Gabino Coria Peñalosa e Juan de Dios Filiberto.

No caminho foram adicionadas obras de artistas como Luis Perlotti, Roberto Capurro, Leone João, Ricardo Sanchez e Julio Vergottini, até que, em 1959, Caminito foi oficialmente inaugurado como um museu a céu aberto.

Não deixe para ir muito tarde, pois as lojas e alguns restaurantes começam a fechar por volta das 18h... às 17h já é possível ver ruas se esvaziando.
Caminito é uma área segura visitada por muitos turistas diariamente, porém o bairro de La Boca pode ser perigoso à noite devido ao roubo. Portanto, é recomendável não levar objetos de valor, ou adentrar as ruas do bairro ao escurecer.
Vale lembrar que no verão o Sol se põe às 21h30 em Buenos Aires.

Se for de taxi, vai gastar por volta de $30,00 Pesos – US$ 6,00 - do Caminito ao Centro ou Praça de Mayo. Se for de ônibus, eles são com catracas que só aceitam moedas.

A caminhada até a Praça de Mayo leva uns 35 minutos e durante o dia não é nenhum pouco ameaçador.

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