Entenda o Proj. Caminho do Peabiru
Eu ainda estava publicando dicas sobre o roteiro para Salvador feito no ano anterior, até que o meu telefone tocou.
Do outro lado da linha uma voz feminina queria falar com o resposnável pelo Diário de Motocicleta, e saber se eu já havia uma próxima aventura em vista.
Achei legal alguém me ligar para peguntar isso! E quando respondi que tinha alguns roteiros na cabeça, ela começou a se paresentar, dizendo que havia acompanhado o nosso Proj. Êxodo de Moto, e que falava por parte do Salão Duas Rodas - a ideia de divulgar o 11º Salão Duas Rodas de 2011 começava ali.
Bastou uma reunião para eles aprovarem o roteiro que era quase uma lenda urbana de tão incrível.
Há tempos eu pesquivasa um caminho que teria sido contruído pelos INCAS, ligando o Litoral do Peru ao Litoral do Brasil, mais precisamente em São Vicente/SP.
O Caminho do Peabiru, que foi construído por INCAS e Índios Guaranis, serviu em meados de 1.500, como vias de acessos para Portuguese, Espanhóis, Bandeirantes e Paulista continetne a dentro, e este trânsito transformou o caminho "de Índio" em muitas ruas, avenidas e estradas que podemos hoje rodar.
Cruzamos o Paraná, Paraguai, Bolívia, Peru, Chile e Argentina, passamos pelo Lago Titicaca, motocamos a Cordilheira, conhecemos Machupicchu e vimos o Ocêano Pacífico.
Esta aventura terminou com a exposição da nossa moto no Salão Duas Rodas daquele ano, o que atraiu ao nosso stand, muitos apaixonados por viagens de moto que acompanharam nossa trip e, com alegria, passaram para nos dar um abraço.
16º DIA - PASSEIOS EM SUCRE
Cidade: Sucre/BO | Categoria: Diário do Piloto
Postado em: 15/8/2011
Hoje fomos trocar o óleo das motos e lavar as coitadas, pois já estávamos passando vergonha... em Samaipata dois garotos pararam perto de nós e perguntaram se eu era piloto do Paris Dakar... imagine o meu estado e o da moto! (rs)
O Santana foi em busca de uma Honda e, eu e o Jeová atrás da Suzuki.
Encontramos uma loja de carros Suzuki e paramos para pedir informações. O gerente tem uma V-Strom e deu algumas dicas sobre o nosso caminho além de dar o endereço da oficina autorizada Suzuki.
Na boa... nem pense numa oficina Suzuki que temos no Brasil... é uma oficina comum que também atende Suzuki, a aparência até assusta mas o atendimento é muito bom.
Lavamos as motos e trocamos o óleo por 25 Bolivianos cada uma (R$5,70) e fomos almoçar.
Depois, eu, Elda e Jeová fomos dar umas bandas por Sucre que respira cultura e história e é a capital constitucional da Bolívia e de onde começou o país.
Os amigos que já conhecem Ouro Preto, vão sentir uma certa semelhança, exceto pelo asfalto nas ruas.
São casarões e mais casarões de meados de 1700 e prédios e igrejas imponentes por todos os lados.
Infelizmente às segundas-feiras muitas destas igrejas estão fechadas e algumas abrem apenas terças e quintas... amanhã antes de partimos vamos ver se conseguimos visitar algumas.
Para não perder viagem visitamos o Convento de La Recoleta e o Museu em seu interior.
Construído nos primórdios do século XVI por monges Franciscanos, este convento abriga, atualmente, um museu de pinturas datadas dos séculos XVI ao XX.
Possui um ambiente de serenidade e oração nos pátios quadrados, cercado por corredores com colunas de pedra onde existem belos jardins de rosas e gerânios em flor.
Os corredores da capela foram restaurados, e existe um lindo espaço para o coro, em grossa madeira artisticamente trabalhada, onde seus monges enclausurados cantam.
A Igreja ainda realiza casamentos e missas nos finais de semana e vale muito a pena conferir.
Dentro de suas instalações existe o Museu de la Recoleta que exibe belas obras de arte religiosas, além de estar num dos lugares mais bonitos da cidade.
Em seu interior é proibido filmar e fotografar, mas a visita não pode ser deixada de lado. Lá existem obras de arte do ano 1550 impressionantes.
A entrada custa 10 Bolivianos (R$2,28) por pessoa e funciona de segunda à sexta, das 9h às 11h30 e das 14h30 às 17h30. Aos sábados funciona das 15h às 17h. Plaza Pedro Anzúrez – Recoleta, s/n.
Ao lado ainda existe um mirante de onde se pode ver Sucre toda e com um barzinho que de quebra dá para tomar uma cervejinha no final da tarde.
De lá ainda fomos no Museu da Língua e Identidade, na Igreja de São Francisco, na Igreja Maria Auxiliadora, além de uma bela volta pelas ruas de Sucre.
Quando voltarmos para casa postaremos mais detalhes sobre os outros passeios aqui no Diário de Motocicleta!