FIM DE FESTA
Cidade: Cattolica/IT | Categoria: Diário do Piloto
Postado em: 21/7/2014
O último dia do World DUCATI Week amanheceu mais silencioso, já que muitos DUCATISTI (Ducatistas em Italiano) estavam indo embora... mas eu ainda tinha um dia inteiro pela frente e ia me agarrar a cada segundo como se fosse possível parar o relógio.
Chegando ao evento, fui direto para fila da Scrambler, o lançamento da DUCATI para este ano e que deve chegar ao Brasil em 2015.
Infelizmente não é permitido filmar e nem fotografar, e a apresentação dela é rodeada de mistério. Primeiro é preciso enfrentar uma boa fila, que neste dia estava menor que nos dois dias anteriores, e depois, apenas 10 pessoas podem entrar em um container amarelo onde uma breve apresentação da moto é feita com ela coberta por um pano vermelho.
A Scrambler, inicialmente na versão 250 cc, depois 350 cc e por fim 450 cc, foi produzida para o mercado Norte Americano na década de 60, na tentativa da DUCATI competir com as Japonesas que também tentavam aquele mercado.
A venda da moto foi um sucesso, mas mesmo assim, em 1975, sua produção foi interrompida.
Agora a Scrambler volta totalmente reformulada, com 800 cc e 110 cv, com foco de moto de entrada ao mundo DUCATI e rivalizando com a Triumph Bonneville, que possui a mesma cilindrada.
A moto é linda, robusta, com um pequeno ar retrô, mas dona de uma tecnologia padrão das motos DUCATI.
O mistério em torno do lançamento é tão grande, que nem mesmo na festa realizada na sexta-feira, a moto apareceu para o público.
O jeito é aguardar mais um pouco.
O resto do dia foi basicamente de despedidas e trocas de contatos e ao fim da noite, um delicioso jantar com amigos da DUCATI Brasil e imprensa que foi cobrir o WDW14.
Deixar o Circuito de Misano deu um certo nó na garganta, mas o coração, ainda mais vermelho, já acelerou ao se pensar em 2016... quem sabe não volto, desta vez com a Elda e por um caminho mais distante?
Próximos passos na Itália, visitar o Museu e a Fábrica da DUCATI em Bolonha e seguir para Brescia conhecer as instalações da GIVI.
Ainda tem estrada pela frente antes do voo para o Brasil.
