TEATRO AMAZONAS
Postado em: 13/9/2013
A história do Teatro Amazonas inicia-se em 1881, quando o Deputado A. J. Fernandes Júnior apresentou o projeto para a construção de um teatro em alvenaria, na cidade de Manaus.
Manaus vivia o auge do Ciclo da Borracha e era uma das mais prósperas cidades do mundo, embalada pela riqueza advinda do látex da seringueira, produto altamente valorizado pelas indústrias europeias e americanas.
A pedra fundamental foi lançada em 1884 e foram trazidos arquitetos, construtores, pintores e escultores da Europa para a realização da obra.
A decoração interna ficou ao encargo de Crispim do Amaral, com exceção do Salão Nobre, área mais luxuosa do prédio, entregue ao artista italiano Domenico de Angelis que abusou das características barrocas, destacando-se a pintura do teto, denominada "A Glorificação das Bellas Artes na Amazônia".
O teatro possui toda uma diversidade de ambientes concebidos com diferentes materiais. É sem dúvida o mais importante prédio da cidade, não somente pelo seu inestimável valor arquitetônico, mas principalmente pela sua importância histórica, uma prova viva da prosperidade e riqueza vividos na fase áurea da borracha.
Hoje, o Teatro Amazonas volta à cena cultural e promove apresentações com as recém-criadas Companhia de Dança, Coral e Orquestra Filarmônica do Amazonas, se tornando novamente referência para espetáculos regionais, nacionais e internacionais.
A sala de espetáculos do teatro tem capacidade para 685 pessoas, distribuídas entre a plateia e os três andares de camarotes.
Destacam-se os ornamentos sobre as colunas do pavimento térreo, com máscaras em homenagem à dramaturgos e compositores clássicos famosos, como Carlos Gomes, Rossini, Mozart, Verdi, Chopin e outros.
Sobre o teto abobadado estão afixadas quatro telas pintadas em Paris pela Casa Carpezot (a mais tradicional da época ), onde são retratadas alegorias à música, dança tragédia e uma homenagem ao grande compositor brasileiro Carlos Gomes.
Do centro, pende um lustre dourado com cristais, importado de Veneza, que desce até o nível das cadeiras para a realização de sua manutenção e limpeza. Destaca-se ainda na sala de espetáculos a pintura do pano de boca do palco, de autoria de Crispim do Amaral, que faz referência ao encontro das águas dos rios Negro e Solimões.
Horário de Funcionamento: segunda a sábado das 9h às 17h. Ingresso: R$ 10 por pessoa, com direito a acompanhamento de guia.
Endereço: Rua Tapajós, s/nº - Praça São Sebastião, Centro.