ALÔ JOÃO DE SANTO CRISTO... ESTAMOS EM BRASÍLA
Cidade: Brasília/DF | Categoria: Diário do Piloto
Postado em: 8/8/2013
Quando tudo estava pronto e montado na moto, a bateria da máquina digital inexplicavelmente apagou. Levou um tempo para entendermos que ao colocar a bateria para carregar e sair para jantar, a chave eletrônica desligou as tomadas do quarto, e quando voltamos, carregamos a máquina e a separamos.
Nesse meio tempo deixamos na portaria do hotel meia carga e partimos para Brasília... já passava das 11h.
BR-050 inédita pra mim, deste ponto em diante nunca havia passado... é a sensação que mais gosto quando viajo de moto, desbravar uma estrada desconhecida.
E que agradável surpresa foi a BR-050. Ela é daquelas estradas que por conta do relevo da região, a conquista do topo da colina desvenda o traçado da estrada por quilômetros. Vê-se ao longe para onde se vai, e em especial essa estrada seguia serpenteando, subindo e descendo os morros.
No trecho de Goiás, duplicada na maior parte do tempo, com obras na região do Rio Araguari, e a cerca de 35 km para divisa, um trecho de forte declive em pista vicinal.
O asfalto de bom à regular, com poucos buracos, quase nenhum remendo, mas ondulações por conta dos caminhões, estes por sinal presentes e mais lentos nas cidades de Catalão e Cristalina, já em Goiás.
Simpáticos, muitos caminhoneiros ofereceram sinais de seta para ultrapassagem segura, e em outros casos, uma encostadinha no asfalto para se passar com a moto. Particularmente não gosto muito dessa última alternativa por achar arriscado para o caminhoneiro que sai pro lado, mas não tira o pé... mas acabo aceitando e sempre dou um toquinho de buzina, faço uma graça com piscas e aceno agradecendo... precisamos de mais gente gostando e respeitando motociclistas, do que achando que somos baderneiros, perigosos e bêbados.
Em Goiás, a BR-050 não perde sua graça, pelo contrário, fica mais bela serpenteando entre árvores coladas na estrada. No fim de tarde a luz é perfeita para fotos.
Os postos de combustível meio que desaparecem depois de Catalão. Em 200 km devo ter passado por dois ou três. Se em outras épocas do ano soprar o vento que soprou hoje nos primeiros 100 km, a gasolina secará rapidamente.
Abasteci em Catalão e Cristalina, quando saí da BR-050 à esquerda e segui ainda mais 123 km até o Distrito Federal que apresenta um forte trânsito nas cidades do entorno e obras na Capital.
Estamos em Candangolândia que fica a uns 15 km do Plano Piloto, além de sossegado, é bom e mais barato.
Amanhã daremos um bom rolê por Brasília... até mais!