Após nos despedirmos do Marine e da Aline, colocamos o grupo rumo a Serra do Rio do Rastro, que apesar de ser vista do Morro da Igreja, a volta por estrada se dá através de 80 km, seguindo as Rodovias SC-430 e SC-438, ambas repletas de curvas fáceis de serem feitas, e raríssimas fechadas.

O asfalto vai de muito bom a regular, em especial na SC-438 que apresenta muitas irregularidades na pista com ondulações que em alguns casos lembram costelas de vaca em pistas de off-road. Mesmo assim percorremos em cerca de 1h e logo chegamos ao Mirante da Serra do Rio do Rastro, com o estacionamento cheio de turistas aproveitando o dia de céu azul, aliás, tivemos sorte, pois segundo nos foi dito, os últimos 11 dias não se via nada por conta da serração.

Como não era o caso, iniciamos nossa descida com um pouco de trânsito nos dois sentidos, inclusive com caminhões que despertavam maior atenção nas curvas... os caras fazem a curva e depois olham para ver se vem alguém... é impressionante.

Uma vez percorrido cerca de 12 km Serra abaixo, voltamos fazendo paradas para fotos... e são inúmeros pontos que valem a parada. Em cada refúgio um ângulo da estrada e do paredão que se ergue ao lado da pista, indiferente ao vai e vem de carros, motos e caminhões.

Cruzar a Serra do Rio do Rastro é uma sensação indescritível, para o Sílvio Veloz, integrante do nosso grupo, é a realização de um sonho e nós do Diário de Motocicleta nos sentimos orgulhosos de poder contribuir com este momento.

Voltamos para Urubici por volta das 19h30, ainda com os raios do Sol, mas trechos gelados na serra principalmente à sombra.

150 KM DE TERRA RUMO À SERRA DO RIO DO RASTRO

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