DE SANTOS À IPORANGA NAS CAVERNAS DO PETAR
Postado em: 19/8/2012
Nossa sexta-feira começou com muito Sol às 10h da manhã em frente ao Quiosque onde o Motors Vivos MC se reúne todas as semanas.
Quando chegamos o Abelão e a Hermínia já nos aguardavam para seguirmos rumo às Cavernas de Iporanga – cerca de 300 km ao sul de São Paulo.
Logo após um breve briefing, como já estávamos abastecidos, seguimos pela SP-055 – Rod. Padre Manoel da Nóbrega em direção a BR-116.
Esse trecho é mais que conhecido e requer um pouco mais de atenção por conta dos pedestres que teimam em cruzar a pista embaixo das passarelas, e como essa estrada corta Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe... dá pra imaginar a quantidade de gente se arriscando.
Mas o trajeto foi completado sem novidades, e ainda tivemos a agradável surpresa de encontrar a parte de serra – conhecida como Serra da Banana – trecho que cruza Itariri e Pedro de Toledo, completamente recapeada.
Não passava por ela havia um ano, e da última vez mais parecia uma colcha de retalhos tamanha quantidade de remendos no asfalto e muito mal sinalizada.
Agora, um tapete aveludado, asfalto sem imperfeições e com várias faixas adicionais que com a sinalização adequada, faz deste trecho um prazer sem igual com curvas de fazer babar dentro do capacete. 30 km que dá vontade de dar meia volta para fazer novamente.
Mas os amigos Newton e Regina nos aguardavam no Posto O Fazendeiro, tão logo a SP-055 termina e encontra a BR-116 na altura de Miracatu, então reservaríamos essa Serrinha para volta.
Aproveitamos para tomar um rápido lanche, encher os tanques e logo seguimos viagem pela BR-116. (A gasolina no O Fazendeiro continua cara – R$2,90 – sendo que 25 km adiante pode-se pagar R$2,60 no máximo no litro da gasolina comum).
Rodamos até Jacupiranga quando saímos da BR e pegamos a SP-193 com destino à cidade de Eldorado – famosa por conta da Caverna do Diabo.
Esse trecho de 25 km é de regular a ruim. O asfalto é velho, rachado e remendado e requer atenção para não ejetar a garupa do banco traseiro, principalmente as motos custons que possui um curso de amortecedor curto.
Chegando em Eldorado, a SP-193 vira SP-165 mas só muda de nome, pois o asfalto é igual. Só vai melhorar após a saída para a Caverna do Diabo, onde a estrada se torna um tapete por belos 30 km. Mas não se empolgue muito, ao longo do caminho existem muitas crianças e animais na pista, e vira e mexe, um buraco aparece se destacando no asfalto pretinho.
Já em Iporanga, ao cruzar a ponte e a pequena cidade de pouco mais de 2.500 habitantes, a SP-165 vira uma estrada de terra e pedra, que já foi bem pior no passado, mas que está longe de ser asfaltada.
Nos próximos artigos, confira detalhes da nossa estadia e passeios pelo PETAR.
