ENTRANDO NO MATO GROSSO
Cidade: Cuiabá/MT | Categoria: Diário do Piloto
Revisado em: 30/08/2017
O roteiro destes últimos dias reune dicas interessantes principalemten aos amigos que seguem para Machu Picchuo via Acre, pois é possível motocar distâncias boas, em ritmo confortável e na luz do dia.
Percorrendo sentido contrário (rumo ao Sul), seguimos de Vilhena/RO até Cuiabá/MT que localiza-se no centro da América Latina, e serve de referência para motociclistas que vem da região Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil.
Esse trecho está perfeito e mais uma vez nos surpreendeu por conta da natureza exuberante ao longo do caminho.
A BR-364 percorrida em Rondônia já apresentava muitas árvores formando corredores naturais, mas em Mato Grosso, essa vegetação é muito mais constante e as curvas mais abertas, com a diversão extra de subir e descer colinas que tornam a viagem ainda mais emocionante.
O único senão ficou por conta das altas temperaturas, onde às 10h da manhã já era possível sentir o bafo quente entrando pelas mangas da jaqueta, e nos fazendo cozinhar como em um microondas.
Por incrível que pareça, com o capacete fechado a sensação térmica era menor, já que o vento quente não batia diretamente no rosto - fica a dica.
Convêm dar uma parada como fizemos por volta do meio dia, quando o Sol a pino arde ainda mais, mesmo no Inverno.
Os últimos 100 km antes de chegar à Cuiabá são alucinantes tanto em relação a qualidade do asfalto, como no traçado da pista, mas cuidado com a Serra da Mangabeira passando Cárceres. Ela é curta, cerca de 4 km, mas muito íngreme e com curvas fechadas, então, não entorte o cabo.
Nossa chegada foi conturbada uma vez que passamos pela cidade de Várzea Grande/MT que encontra-se completamente em obras para o jogos da Copa 2014. O transtorno no trânsito requer muita paciência, principalmente na hora do rush.