DEIXANDO O AMAZONAS
Cidade: Ariquemes/RO | Categoria: Diário do Piloto
Postado em: 18/9/2013
Depois de quatro dias na selva, duas noites dormindo no chão duro e comendo bolacha e pão com atum, tiramos o dia para descansar e recuperar as forças para seguir viagem.
Aproveitei o dia também para tratar algumas fotos e escrever os artigos sobre a BR-319 até que o conector da fonte do notebook quebrou e saiu na minha mão... 97% de bateria – 1h30 de carga.
Tentei de tudo até que apelei para uma loja de informática que conseguiu fazer uma bela solda. Quando voltei para o hotel, liguei o note e a tela queimou... não acreditei na zica.
Consegui um monitor emprestado no hotel e trabalhei até o meio da madrugada.
No dia seguinte, arrumamos as malas e levei o notebook novamente na loja de informática que me garantiu o concerto em poucas horas... mas na real levou tempo demais e não resolveu nada, me colocando na estrada apenas às 11h.
Nossos planos era seguir até Vilhena/RO (900 km), mas não daria mais tempo.
Voltamos para a BR-319 agora rumo à Porto Velho em uma estrada que em nada lembra aquela que passamos dias atrás.
Lisa, bem sinalizada e sem mata... a Floresta Amazônica foi afastada da civilização por desmatamento que hoje não serve para nada, uma vez que não há plantações e nem criação de gado.
200 km depois chegamos a balsa para cruzar o Rio Madeira e descer em Porto Velho, por sorte a balsa já estava de saída e conseguimos embarcar a custo zero, não cobram nada de moto.
Do outro lado da margem do rio fui em busca de concerto e descobri que a tal lojinha em Humaitá danificou ainda mais a minha tela e que um simples problema de fusível se transformou em troca total o que me custou salgados R$300,00.
Doeu, e quando vi as horas, doeu mais ainda... já passavam das 16h quando voltamos para a estrada.
Optamos em rodar até o fim da tarde o que nos levou apenas até a cidade de Ariquemes/RO, rodando somente 440 km desde Humaitá.
Amanhã seguiremos para Vilhena.