DESCENDO PARA O LITORAL
Cidade: Rio de Janeiro/RJ | Categoria: Diário do Piloto
Postado em: 11/8/2013
Deixar BH foi difícil, diante de tantos pontos turísticos que a cidade oferece. Vale muuuito a pena passar uns 3 ou 4 dias na cidade.
Mas, precisamos dar uma volta no Brasil e a estrada nos chamava.
O caminho simples, seguir pela BR-040 até o Rio de Janeiro, se revelou no início um inferno, contradizendo o trecho rodado dias antes de Brasília até BH, onde a estrada perfeita, mesmo sem sinalização horizontal pintada, oferecia um verdadeiro tapete.
Saindo de BH, esse tapete se transformou em uma colcha de retalhos, mas sabe aquela vó “véia” e cega? Então, ela mesmo que fez a BR-040, e muito mal feita, quase que um descaso com o contribuinte que paga seus impostos e tem que trafegar em péssimas condições.
São remendos, buracos, pista raspada e para ajudar, passados 35 km a pista duplicada vira vicinal, justo quando os caminhões começam a aumentar.
Sem sombra de dúvida, uma viagem bem desconfortável para piloto e garupa, e se o amigo que nos lê pilotar uma moto custom, sugiro que tire a mão do acelerador, sobre o perigo de perder sua garupa.
Na região de Congonhas chega a ser hilário a quantidade de lombadas e radares, colados uns dos outros... se usassem todo asfalto usado nestas lombadas, daria para oferecer pelo menos uns 2 km de asfalto lisinho.
Resumindo a tragédia, passados 100 km eu já estava exausto, mas ainda tinha mais uns 60 km de trancos e solavancos até passar Barbacena, onde finalmente o asfalto melhora, a pista volta a duplicar em alguns trechos e a diversão começa com curvas fáceis de fazer entortando o cabo... mas lembre-se, pilote consciente e não cometa abusos, ok?
Passando a divisa com o Rio, os pedágios começaram e até a capital foram 3 praças de R$ 4,00 cada um.
A estrada segue em perfeita qualidade de asfalto e finalmente os guard rails aparecem.
Na serra de Petrópolis, a neblina baixou junto com a temperatura agradável que nos acompanhava desde BH. Reduzimos a velocidade e passamos por dois carros capotados ao longo da descida.
Chegando ao Rio, seguimos para o Centro onde ficaremos hospedados até quarta-feira.
Bora motocar o Rio de Janeiro!