NO PASSO DOS DINOSSAUROS

Cidade: Sucre/BO | Categoria: Passeios
Revisado em: 28/10/2017
Diário de Motocicleta

Com a mudança do horário de verão no Brasil, nosso controle das horas ficou zuado, pois o meu celular mostrava o horário local, o celular da Elda o horário de Brasília normal e no notebook, o horário de verão... conclusão, acabamos levantando às 7h30 crentes que estávamos atrasados para o passeio do dia.

Tomamos café da manhã bem rápido, recolhemos os equipamentos de foto e vídeo e corremos para a praça central de Sucre para pegar o ônibus para o Parque Cretácico (sim, é assim mesmo que se chama), e começamos a reparar que a cidade estava muito tranquila e vazia, até que perguntei para uma senhora que montava uma banca de revistas sobre o ônibus, e ela me disse que ia demorar muito, só as 10h.

Estávamos 1h30 adiantados.
No final, demos sorte, por que uma das nossas máquinas estava com a bateria descarregada e deu tempo de voltar para o hotel, carregar e voltar a tempo de pegar o translado para o Parque, que fica a uns 5 km de distância do centro.

Ao chegarmos, já avistamos uma galera estudantil fazendo fila na bilheteria, enquanto o motorista nos dizia que em uma hora e meia estaria de volta, senão somente após às 13h30.

Compramos nossos ingressos, mais a permissão de foto e filmagem (para celular não precisa) e esperamos a multidão entrar, e para dar mais um tempinho, fomos para a sala de cinema assistir um documentário bem interessante sobre os últimos dias dos dinossauros para só então seguir na visitação.

Este parque é bem legal e fica nas dependências da Fábrica de Cimento FANCESA, que em meados de 1985, durante a mineração para retirada de cascalho para fabricação de concreto, descobriu as primeiras pegadas de Dinossauros, e com a ajuda de arqueólogos, descobriu-se a maior e mais diversificada coleção de pegadas de Dinos do período Cretáceo do mundo – são cerca de 5 mil pegadas com mais de 68 milhões de anos.

A Fábrica FANCESA fica bem na entrada da cidade de Sucre, e as pegadas estão impressas em um enorme paredão que no passado foi o fundo de um lago pré-histórico, que foi se erguendo durante a formação da Cordilheira dos Andes.

O legal é que a companhia só não preservou essas pegadas, como construiu o Parque, onde hoje podemos encontrar réplicas em tamanhos originais de várias espécies de Dinossauros, bem como um museu com fósseis e muita informação interessante.

É um passeio pra lá de interessante e fácil de fazer.
A partir da Praça Central de Sucre, um ônibus sai a cada uma hora a partir das 9h da manhã e a passagem (ida e volta) custam B. 15,00 por pessoa (US$ 2,10). O ingresso para estrangeiro sai por B. 30,00 (US$ 4,20) e a permissão para filmar e fotografar com equipamentos que não seja o celular, por B. 5,00 (US$ 0,70).

É um passeio que dá pra fazer em uma hora e voltar no ônibus que o levou, mas se você o perder, como foi o nosso caso, um taxi sai por B. 30,00 (US$ 4,20) até a Praça de Sucre.

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