A LOGÍSTICA DO DINHEIRO EM VIAGENS DE MOTO!

Postado em: 26/7/2011 | Categoria: Fica a Dica
Diário de Motocicleta

Uma questão importante numa viagem de longa distância é a logística do dinheiro.

Em viagens nacionais não há muito com o que se preocupar, pois pode ser usado Cartão de Crédito, débito e sacar dinheiro em caixas 24h ou do seu banco usual, sem contar que ainda pode-se levar em espécie na carteira.
Particularmente não gosto de viajar com dinheiro no bolso, prefiro débito automático mesmo em terras brasilis... mas cada um tem seus hábitos e preferências e não existe uma regra básica para o assunto, apenas bons conselhos.

Em viagens internacionais, sou novato ainda, busquei orientações junto amigos estradeiros e colhi dicas aqui e ali que acabaram traçando a minha estratégia financeira para viagem até Machu Picchu.

Eu costumo montar uma planilha onde lanço os KMs previstos, o consumo de combustível, os gastos com refeições, estadias e passeios e isso me fornece uma base de o quanto vou gastar na viagem toda. Nesta em particular, me possibilitou saber o quanto será gasto em cada um dos cinco países que iremos percorrer – Paraguai, Bolívia, Peru, Chile e Argentina.

As alternativas são muitas, mas cada qual com a sua tarifação, o que pode deixar de ser interessante, dependendo do montante envolvido e o tempo de viagem.

Vejamos:

1- Cartão de Débito Internacional – é uma ótima opção se o seu banco fornecer tal serviço. O dinheiro é sacado da sua conta em Reais e convertido em moeda local. Há diferentes tarifas para este serviço que vai depender de banco para banco, convém estudar cada um deles.

2- Saques na Rede Plus – Quem possui Visa Electron tem a possibilidade de sacar dinheiro na Rede Plus espalhada por diversos países da América Latina, porém o limite diário é de R$600,00 e existe uma taxa de US$2,50 mais 2% do valor sacado por operação.

3- Cartão de Crédito Internacional – O velho dinheiro de plástico é amplamente aceito, mas toda compra feita fora do território brasileiro é debitado em dólar (cotação do dia do fechamento da fatura) e há ainda cobrança de IOF de 6,38% sobre estas transações.

4- Moeda Local – Uma das melhores alternativas e fazer a troca de moeda local ao entrar em cada país. O problema geralmente é a grande quantidade de notas trocadas, dependendo do valor da sua troca, você pode sair da casa de câmbio com uma sacola de dinheiro.

5- Dólares – Embora o Tio Sam esteja quebrado, Dólar é Dólar! Nas casas de câmbio é mais acertivo trocar Dólar por moeda local do que fazer a mesma transação com Real por exemplo. Sem contar que vários estabelecimentos aceitam pagamento em Dólar, o problema é que o troco não vem em Dólar e para arredondar as contas (sempre pra cima) a perda no final da viagem pode ser significativa.

6- Master e Visa Cash Passaport – Uma ótima alternativa são os cartões pré pagos onde você deposita um valor X e pode sacar e pagar em vários estabelecimentos. Se por acaso sua grana acabar, basta que alguém no Brasil efetue um depósito no seu cartão e, você em 24h pode começar a usar novamente. Existem várias casas de câmbio que oferecem esses cartões, convém analisar as tarifas.

Como teremos diferentes moedas, a estratégia adotada, após um ótima orientação do meu amigo Mamute do Death Riders MC, foi :

1- Levar uma quantidade em Dólar (US$);
2- Levar Master Cash Passaport;
3- Levar uma quantia em Real (R$);
4- Cartão de Crédito para algumas despesas no Brasil.

Dica importante!

Seja lá qual for a sua logística, espalhe o seu dinheiro pela bagagem e pelos seus bolsos. Não é uma boa idéia guardar tudo em um único lugar, por que se roubarem justamente “aquela” mochila... você terá problemas.

Se você for usar Cartão de Crédito, avise a sua bandeira que você estará em viagem usando o cartão, senão os caras vão pensar que te roubaram e vão bloquear o uso.

Na volta eu conto como se deu na prática essa questão de Money.

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