TELEFÉRICO CERRO OTTO

Cidade: Bariloche/AR | Categoria: Passeios
Postado em: 30/12/2012
Diário de Motocicleta

O dia amanheceu um pouco nublado, mas como o vento aqui não pára, a qualquer hora tudo poderia mudar, para melhor ou pior.

Depois de trabalhar no site do Diário e responder alguns e-mails (estou quase zerando as pendências de respostas) saí em direção à Calle Bartolomé Mitre, esquina com Calle Villegas, onde se encontra um quiosque que vende ingressos para o Teleférico do Cerro Otto que fica a apenas 5 km do Centro Cívico da cidade de Bariloche, sobre uma bela estrada pavimentada cercada por densos bosques de pinheiros.

Localizado em um bonito parque de 25.000 m², onde gôndolas panorâmicas, (tipo bondinhos do Pão de Açúcar...tipo!) totalmente fechadas nos levam a apreciar uma magnífica paisagem protegidos da chuva, vento ou neve até o topo do Cerro acerca de 1.405 m de altitude. A subida dura uns 15 minutos dependendo dos ventos.

Lá em cima está a única confeitaria giratória da América do Sul, com uma velocidade de giro de 3 km/h. Os mais velhos podem sentir um pouco de tontura, no começo acho que qualquer um sentirá, mas em pouco tempo se acostuma, já que não se trata de um carrocel de parque de diversão.

Há um pequeno museu com três réplicas em tamanho natural das obras de Michelangelo – Davi, Pietà e Moisés – desenvolvidas pela Galeria Pietro Bazzanti de Florença, Itália, que são impressionantes.

Mas o melhor mesmo está do lado de fora do complexo... a vista de Bariloche e o Lago Nahuel Huapi. O vento e o frio mesmo no verão são cortantes, então não ponha fé em qualquer raio de Sol, vá agasalhado ou fique confinado no restaurante.

Você com certeza conseguirá as mais incríveis fotos, ainda mais se pegar umas das trilhas que existem ao redor e que permitem uma boa caminhada pelo bosque.
Eu segui uma trilha que dizia para não avançar, e como não havia fiscalização, subi até o ponto mais alto do Cerro Otto (creio que mais alto que o restaurante) e de lá fiz vídeos e fotos fantásticas.

O esforço é grande, já que qualquer passo a 1.400 m de altitude cansa bastante, e somados a um vento forte e gélido, é preciso muita força de vontade e o foco na paisagem impressionante que se ganhará como recompensa.

De volta ao restaurante, comi um delicioso hamburger caseiro de um dedo de espessura e fui para a fila.
A descida demorou um pouco, pois suspenderam as atividades do bondinho por conta do forte vento, que  ficou muito mais intenso ... mas nada que levasse mais de 1h até a base.

Acho que o micro-ônibus – incluso no pacote – demorou mais tempo. A informação que haviam me passado é que não havia lugar para estacionar, na web dizia que tinha, e na dúvida fui de micro mesmo, já que é grátis. Porém sugiro que vá com veículo próprio. Não há quem tome conta, mas o local não é perigoso.

O ingresso custa $100,00 Pesos de qualquer forma (de micro ou moto). O funcionamento é diário das 9h às 18h para subida e 19h para descida.

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